Quando se discute Ciências, o que parece óbvio ou lugar comum, nem sempre encerra um fundo de certeza ou de verdade. A transitoriedade das verdades nas ciências nos faz “bobos da corte”, meros espectadores de erros, cegos guiando outros cegos para o abismo como na pintura de Pieter Brugel “A Parábola dos Cegos”. Ao mesmo tempo, podemos refletir sobre o espírito da busca da experiência sensível, da investigação, a procura incessante pelo aperfeiçoamento, porém, sem perder de vista o princípio da incerteza de Heisenberg.
A título de sugestão, esse pequeno clip da música "Bobo da Corte" do Alceu Valença, pode ser usado como uma parte introdutória para se discutir o erro em ciências, ou mesmo, a transitoriedade das verdades em ciências. A discussão das grandes teorias que foram substituídas no passado em função das mudanças dos paradigmas ou em função da evolução tecnológica, pode contar com esse clip como sensibilização. Aproveitando a capacidade criativa de cada um para tecer considerações sobre o que pensa da música, pode também oferecer indicadores para o encaminhamento de discussões.
Este clip pode ser baixado em:
Um comentário:
Realmente, nem tudo é o que parece e não existem verdades definitivas. O Universo e tudo o que o compõe é permanente movimento e transformação. A Ciência que o diga.
"Bobo da Corte" do Alceu Valença, bem como as imagens inseridas, se encaixaram no tema como uma luva, levando-nos à reflexão acerca do estudo das Ciências e da educação de modo geral, pois as escolas estão se tornando insuportáveis justamente porque a maioria dos professores são "imigrantes digitais" e não conhecem a língua dos "nativos digitais" - seus alunos, para os quais o velho jeito de "ensinar" não faz mais sentido.
Postar um comentário